INTEGRAÇÃO DE URBANIZAÇÕES DE HABITAÇÃO SOCIAL EM ÁREAS METROPOLITANA

Resumo

O artigo adota o conceito de integração que considera a dinâmica da metropolização, a evolução dos elementos de articulação e a relação das novas urbanizações de habitação social com o atendimento às redes de serviços urbanos atuantes em múltiplas escalas territoriais. A urbanização e o nível de atendimento dessas redes vão estabelecer as possibilidades de integração, ou melhor, o grau de integração que é definido a partir de um suporte cartográfico e de indicadores que permitem uma nova forma de interpretar os níveis de integração territorial. Acrescente-se ao debate que a dispersão e a baixa integração territorial, na produção das urbanizações de habitação social, impactam na qualidade de vida da sua população. Tais questões são de pouca relevância, quando dizem respeito à produção de habitações de alto padrão ou de segunda moradia que utilizam outros formatos de conexão e integração, inclusive no que diz respeito às novas modalidades de trabalho e de estudo a distância. Como metodologia, adota-se a análise comparada do nível de integração de 12 trechos de expansão urbana recente na metrópole do Recife, composto das novas urbanizações de habitação social, o seu centro urbano local e o metropolitano. Espera-se que o artigo possibilite ampliar o debate sobre a produção de habitação social em áreas sem o completo atendimento aos serviços urbanos e à infraestrutura de mobilidade. A inquietação se justifica, uma vez que os níveis da integração obtidos a partir da aplicação dos indicadores selecionados nos 12 trechos evidenciam que 60% registram baixos índices de integração territorial.

Palavras-chave: Urbanizações de Habitação Social; Integração Territorial; Áreas Metropolitanas.